segunda-feira, 28 de setembro de 2009

TRABALHO OFICINA LIVRE DE 22/09/09. PROFESSORA ALTAIR











TRABALHOS EXECUTADOS NAS ESCOLAS, EXPOSTOS NA OFICINA LIVRE.

OFICINA LIVRE 22/09/09














































PRODUÇÃO DE TRABALHOS NA OFICINA LIVRE DE 22/09/09, COM EXPOSIÇÃO DE TRABLHOS NA 15ª GERED DE BLUMENAU, MOMENTO DE VISITAÇÃO PÚBLICA DOS TRABALHOS EXPOSTOS... OS PROFESSORES SURPREENDERAM A TODOS COM OS TRABALHOS APRESENTADOS. COMPROVAÇÃO DO SUCESSO DO GESTAR II.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

MEMORIAL JOAQUIM MELCHIORETTO

Será que serei útil?

Era semana no natal de 1952, nascia um menino numa simples casa; no interior do município de Luís Alves. Como foi sempre magrinho e doentio, seus pais, humildes, ele ferreiro e ela, além da casa e mais oito filhos, lutava na roça com aquela “penca” de crianças. A esperança deste casal era que esta criança se saísse bem na escola.
Lembro-me que o dia mais feliz da minha vida foi quando mamãe fez uma bolsinha de pano a tiracolo, colocou um caderno, um lápis, uma borracha e duas bananas para o lanche e falou:
“Filhinho, hoje você vai para a escola, seja obediente e faça tudo que a professora pedir”.
Nunca esqueci aquela figura amável que me recebeu na porta daquela sala única, com um beijo e um abraço. Aquele bangalô cor de cimento por fora e branco por dentro me acompanhou as quatro séries iniciais, hoje já não existe mais, mas está vivo na minha memória e em meu coração, pois nela ainda tive a oportunidade de ser o professor.
Terminado o primário, em nosso município não havia ainda ginásio, como era coroinha fui convidado pelo padre vigário para ir para o seminário. Mais uma vez, minha querida mãe, hoje com 92 anos, arrumou um enxoval, minhas roupas e me encaminhou ao seminário.
Um dia de madrugada do mês de fevereiro, lá nos anos de 1965, com uma simples mala, beijei meu pai, minha mãe e meus irmãos e parti para o seminário de Azambuja, Brusque.
Chegando lá fui recebido pro vários padres. A luta iniciava. Eram várias matérias: latim, inglês, francês, português, grego, isto só falando em línguas. A leitura era diária. Recordo-me que primeiro li vários livros de vida de santos, mas de literatura foi “O guarani”, de José de Alencar, ainda hoje me lembro da história.
O ginásio foram quatro anos de muito estudo e muita leitura, agradeço a Deus por ter tido sido agraciado por esta oportunidade.
O ensino médio, científico, também fiz no seminário. Lá as coisas eram no sério, era estudar, ler e escrever. O professor de português apenas orientava e nós tínhamos de ler e pesquisar na ótima biblioteca que havia no colégio. E o que marcou minha leitura foram as obras de Machado de Assis. O professor solicitou a leitura de quatro romances realistas de Machado de Assis e fazer um trabalho. E até hoje, pessoalmente considero Machado de Assis, o melhor escritor brasileiro.
Deixando o seminário por divergir de muitas coisas ali executadas, resolvi fazer a faculdade de letras e seguir carreira do magistério. No curso, na década de setenta, no início da Univali, tive a felicidade de ter professores como: Celestino Sachett, Padrão, Alcides Buss, Galatto, entre outros que marcaram as nossas faculdades regionais.
Encorajados por amigos fiz, também na Univali, pós-graduação em Língua Portuguesa-Gramática – e mestrado em Educação defendendo “O que é ser escritor”.
Lecionei na Univali e atualmente só apenas professor de carreira estadual. Gosto muito de ler, e principalmente, de rabiscar poesias, contos e até já rascunho alguns romances, que estão engavetados, porque professor editar é muito difícil.

Joaquim Melchioretto

MEMORIAL EVARISTO LUIZ LUDWIG

GESTAR II – BLUMENAU – SC

MEMORIAL – EVARISTO LUIZ LUDWIG


EU E EU


Meu pai sempre foi professor e por isso desde pequeno acompanhava as atividades escolares junto com ele. Quando comecei a 1ª série do primário, lembro da professora que me alfabetizou, chamava-se Rosa Martini. Na 4ª série, tive aulas com meu pai, o que não foi muito agradável. Sempre tinha que fazer tudo para agradar porque além de ser pai era professor e por isso era mais cobrado.
Naquela época, biblioteca praticamente não existia. Era uma escola pequena e, livros apenas um ou outro que se usava na sala de aula como textos em Língua Portuguesa.
Quando fui para a 5ª série, estudei no seminário, o que me marcou muito, pois tive que sair de casa com 11 anos de idade. Foi muito sofrido, a saudade da família era grande. Porém, aprendi muito, a biblioteca era muito boa, muitos livros de literatura, gibis, enciclopédias e outros. Eu adorava, lia muito. Foi muito marcante também porque aprendi a me virar sozinho.
Depois da 8ª série, saí do seminário e fui fazer o Ensino Médio. Sofri muito com as disciplinas de Química e Física, não entendia muito as fórmulas e passei de ano com notas baixas nestas disciplinas. No 2º ano do Ensino Médio, optei por fazer o Magistério e entrei numa turma em que só havia mulheres, não foi fácil, pois eu era muito tímido. O que mais me marcou neste curso foram as primeiras aulas como estagiário, sendo assistido pelas professoras de didática e da turma. Não é fácil ser avaliado pelos outros.
Terminado o Magistério comecei a dar aulas na escola em que meu pai agora era diretor. Trabalhei seis anos com 3ª e 4ª séries do primário. Enquanto isto, durante as férias, fiz a faculdade de Letras em Chapecó. Mais tarde consegui acessar de 5ª a 8ª séries dando aulas de Língua Portuguesa.
Hoje já são quase 27 anos de magistério. Muita coisa mudou. O que mais me encanta são as novas tecnologias que surgem a cada dia e fazem a vida ficar mais fascinante. Pena que nossas escolas ainda não acompanham este avanço com a rapidez que deveriam e acabam desestimulando nossos alunos.

MEMORIAL EVARISTO LUIZ LUDWIG

GESTAR II – BLUMENAU – SC

MEMORIAL – EVARISTO LUIZ LUDWIG


EU E EU


Meu pai sempre foi professor e por isso desde pequeno acompanhava as atividades escolares junto com ele. Quando comecei a 1ª série do primário, lembro da professora que me alfabetizou, chamava-se Rosa Martini. Na 4ª série, tive aulas com meu pai, o que não foi muito agradável. Sempre tinha que fazer tudo para agradar porque além de ser pai era professor e por isso era mais cobrado.
Naquela época, biblioteca praticamente não existia. Era uma escola pequena e, livros apenas um ou outro que se usava na sala de aula como textos em Língua Portuguesa.
Quando fui para a 5ª série, estudei no seminário, o que me marcou muito, pois tive que sair de casa com 11 anos de idade. Foi muito sofrido, a saudade da família era grande. Porém, aprendi muito, a biblioteca era muito boa, muitos livros de literatura, gibis, enciclopédias e outros. Eu adorava, lia muito. Foi muito marcante também porque aprendi a me virar sozinho.
Depois da 8ª série, saí do seminário e fui fazer o Ensino Médio. Sofri muito com as disciplinas de Química e Física, não entendia muito as fórmulas e passei de ano com notas baixas nestas disciplinas. No 2º ano do Ensino Médio, optei por fazer o Magistério e entrei numa turma em que só havia mulheres, não foi fácil, pois eu era muito tímido. O que mais me marcou neste curso foram as primeiras aulas como estagiário, sendo assistido pelas professoras de didática e da turma. Não é fácil ser avaliado pelos outros.
Terminado o Magistério comecei a dar aulas na escola em que meu pai agora era diretor. Trabalhei seis anos com 3ª e 4ª séries do primário. Enquanto isto, durante as férias, fiz a faculdade de Letras em Chapecó. Mais tarde consegui acessar de 5ª a 8ª séries dando aulas de Língua Portuguesa.
Hoje já são quase 27 anos de magistério. Muita coisa mudou. O que mais me encanta são as novas tecnologias que surgem a cada dia e fazem a vida ficar mais fascinante. Pena que nossas escolas ainda não acompanham este avanço com a rapidez que deveriam e acabam desestimulando nossos alunos.

MEMORIAL DOS CURSISTA LUIS R LIBERATO GESTAR II

Memorial

Aos 24 dias do mês de maio do ano que nem vou falar, pois é deselegante falar de idade, nascia o lindo! Assim chamado por todos da família. Era lindinho pra lá, lindo pra cá e assim foi crescendo o lindinho. Seu nome de batismo é Luiz Roberto Liberato, mas até hoje, ainda tem aqueles que o chamam de lindo, os da família.
Com sete anos de idade o lindo, que na escola as professoras já o apelidaram de meu toquinho, iniciou seus estudos. Em uma escola conceituada, municipal, mas conceituada.
Tudo era novidade, naquele lugar. No segundo dia de aula, fiz minha irmã passar vergonha. Tocou uma sineta e todos saiam da sala, devagar e em fila. Eu já todo aloprado, corri em direção da minha irmã para mostrar que um amiguinho me dera, um pedaço de bolo. Olhe de um lado, olhe pro outro e vi que ela entrou em uma porta. Não entendi, pois quase todas as meninas do ginásio, iam para aquela salinha e se encostavam à parede. Entrei correndo naquele lugar comendo o bolo e disse: - olha o que eu ganhei! As outras meninas grandes me olharam assustadas e disseram que isso ali era banheiro de meninas e eu não podia entrar ali. Minha irmã ficou toda sem jeito. Sai de fininho.
A primeira semana se passou e recebemos o nosso tão esperado livro didático; O Barquinho Amarelo. Tive de fazer muitas cópias daquele que tanto esperei, pois cada vez que não se fazia as tarefas, ficava de castigo no recreio fazendo cópia. Sofri com esse livro.
Os anos foram se passando e já estava na quarta série quando indignado daquela professora sempre riscar meu caderno quando eu escrevia “Exercicios” , e não colocava o acento. Bravo e com medo, disse a ela com um tom de voz mais agressiva que de costume: por que tenho que colocar esse rico na palavra “Exercicios” toda vez. E ela me respondeu com a maior calma:
- Porque a palavra exercícios tem acento, e você nunca coloca o acento. Então lhe perguntei o motivo que na palavra exercícios ia acento, e ela me respondeu: - Porque está escrito no meu livro com acento e você tem que fazer igual está no meu livro que é do professor. Engoli aquilo a seco sem entender e comecei a colocar o dito acento. Mais dois anos se passaram e desisti de estudar, lógico que eu ainda estava cursando a quinta série do ginásio. Um menino que nos dois primeiros anos era o xodó dos professores foi se tornando um tormento nos anos seguintes. Eu era o capeta em forma de gente.
Com treze anos de idade iniciei no mercado de trabalho e pare com os estudos. Anos mais tarde ao dar baixa no serviço militar resolvi fazer um supletivo no tal de “NEMO”, onde se estudava em casa e só ia até a escola fazer provas. Não era fácil, pois a nota mínima era oito para passar, e tinha que fazer no mínimo uma prova por semana. Não quero me gabar, mas eu chegue a fazer até três provas em um dia. Com esta vontade toda que eu estava de terminar os estudos, encurtei o prazo que era de um ano e meio para terminar de quinta a oitava série e fiz em apenas onze meses. Claro que não é o mesmo que estudar no ensino regular. Tem suas defasagens. Após alguns anos resolvi fazer o segundo grau, agora já trabalhava em uma empresa que pagava um bom salário, então fui estudar no colégio Universitário. Uma escola particular de auto nível. Aprendi muito ali. Terminei os estudos, pensei comigo mesmo. Na verdade era medo de fazer vestibular e não passar, pois o meu ginásio foi feito por módulo, se bem que no Universitário eu fui um dos melhores alunos. Cinco anos se passaram e resolvi encarar o vestibular. Com o apoio de uma professora do Universitário que sempre disse que eu era muito bom em Língua portuguesa. Fiz a inscrição tal vestibular. Que arrependimento, pensei comigo, pois o governo havia obrigado os professores com faculdade curta a fazer complementação para permanecer em sala, sem falar que tinha professor com mais de dez anos de sala e não tinham faculdade. E agora, vou disputar uma vaga com pessoas que já estão no ramo, não vou ter nem chance, são apenas cinqüenta vagas. Contei quantos havia para concorrer. Desanimei ao saber. Segundo a Diretora de Ensino da “FURB”, nunca teve tantos candidatos por vagas neste curso. Mas já tinha gasto o dinheiro com a inscrição, fiz, e para minha surpresa fiquei entre os dez primeiros.
Entrei na faculdade, me formei, fiz uma pós e hoje estou aqui para relatar um pouco da minha história. Uma história que apesar de tudo o que passei, as dificuldades que me impuseram, os obstáculos que tive pelo caminho. Nada disso me fez desistir, ou deixar de acreditar. Hoje sou um professor que nas unidades onde passei afirmo que deixei minha marca e ficarei gravado como um professor educador.

Luiz Roberto Liberato
Gaspar (SC), 12 de setembro de 2009.

FOTOS GESTAR II OFICINA DIA 08/09 TP01



















































































































































































































FOTOS DA PLENARIA APÓS REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES PROPOSTAS PELO PROFESSOR FORMADOR, E SOCIALIZAÇÃO PELOS GRUPOS.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

PROF LIBERATO "EEB MARINA VIEIRA LEAL"



















TRABALHOS DO GESTAR REALIZADO PELO PROF LUIS LIBERATO EEB MARINA VIEIRA LEAL. MOMENTOS DE MUITA APRENDIZAGEM E TROCA EXPERIÊNCIAS.

PROF LIBERATO " EEB MARINA V LEAL'









































































































































Trabalhos realizados na EEB Marina Vieirta Leal, em sala de aula, atividades do GESTAR II, que os alunos vivenciaram e tiveram muito prazer na realização.